quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sex and the City

Almoçamos.
Ele disse que não me queria magoar.
Que gostava de mim.
Mas que tinha medo de se meter noutra relação.
Que quer espaço e liberdade.
Disse-lhe que não queria estar mais com ele.
Ele disse que ficava triste. Que nunca encontrou um defeito em mim. Mas, que me percebia.
Tem a esperança de me encontrar nos sítios que frequentamos, mesmo sabendo que corre o risco de eu ter já outra pessoa. E que vai tentar sempre.
Eu disse-lhe que iria resistir sempre e que para mim acabou.
No fim, ao despedir, dei-lhe um beijo na cara. Ele abraçou-me, beijou-me na boca e disse que sabe que não ficaremos por aqui…
Voltei para o escritório com vontade de chorar.
Cometi o erro de lhe enviar um mail assim que cheguei a dizer que estava cheia de vontade de ter sexo com ele. Respondeu à pouco dizendo que eu era o máximo e que iria sempre tentar desconcertar-me.
Nesse momento já eu estava a enviar-lhe outro mail:
“Acabo de me arrepender do e-mail que te enviei há pouco, depois do almoço…
O que eu queria mesmo, e não tive coragem de dizer, era que saísses mais vezes comigo durante a semana, que me levasses a sítios que ainda não conheço, porque me divirto sempre! E que gostasses de mim ao ponto de não ires para a cama com mais ninguém!
Sempre nos podemos encontrar aos 80 anos, no mesmo Lar de Idosos, tomarias Viagra e se tivesses Alzheimer tinhas a sensação que eu seria sempre outra…”

THE END

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